Olá…


 

Olá

 

Olá!

Só para variar as coisas hoje tentei algo diferente, na verdade diferente do que tem sido nessas últimas décadas. Gostava sim de ficar ouvindo quase que o dia inteiro minhas músicas e quando digo minhas não eram as que eu compunha e sim todas que eu gostava e gosto ainda.

Foi um final de semana calminho, sem visitas, sem compromisso, sem muito que fazer. Pensei então porque não?

Fone no ouvido não é minha praia, já foi em tempo passado, mas por motivo de brincar em mixar o que ainda faço só que usando o Sony Sound Forge, pois a mão já não tem mais a firmeza para dar uma de DJ e já um bom tempo que não ouso retirar do “quartinho de bagulhos” meu Studio 6060 com suas pick-up e agulha Shure M44E.

Sim, encostei de vez meus LP’s (bolachões de vinil). Os CD’s nunca me encantaram mesmo, logo também foram para as gavetas junto com as fitas de VHS que ficaram de serem transformadas em filmes digitais e ainda continuam por lá aguardando serem desenterradas.

Passado em minha visão é assim mesmo, ou fica na memória e posso transmitir na oralidade ou fica mofado no quartinho de bagulhos pela própria inércia de vontade.

Vivo cada momento, cada minuto como uma grande novidade e o passado acaba ficando apenas assim.

Muitas vezes vou pela trilha da história que me contaram ou mesmo pela trilha do que eu mesmo sabia, então se começo ouvindo os Beatles, posso trilhar para o Pink Floyd pela história do encontro deles dentro do banheiro do Palácio de Buckingham para acender um “cigarrinho do demo” e logo depois saírem de lá condecorados com o título de Sir.

Se ainda houver tempo claro que o próximo da lista seria Alan Parsons por ter sido engenheiro de som tanto de um como do outro. E assim segue a lista, se descambo do rock progressivo ou das baladas inglesas para a eletrônica e também rock progressivo, ai o mundo fica enorme começando sempre com os mestres da Alemanha Tangerine Dream, Kraftwerk, Triumvirat, Eloy e assim vai seguindo e entrelaçando, pois se formos verificar ou esses caras todos foram se esbarrando uns nos outros ou tendo entre eles a cada música que um fazia o outro dava o troco.

A década de final de 60 início dos anos 70 foi onde surgiram com maior variedade, dando origem a nomes que ainda se perpetuam.

Havia nessa época uma disputa entre os fãs de quem era o maior baterista, guitarrista, tecladista, vocalista e todos os sufixos que completam a lista.

Época de ouro?

Bom para quem é musico sabe que nunca houve nem haverá “época de ouro”, cada tempo e cada época tem seus grandes músicos e a prova podemos ver na atualidade onde já não impera tanto a força da indústria ao ponto de termos na rede grandes músicos que fazem suas músicas e distribuem apenas pelo prazer como por exemplo, o Michael do Relaxdaily ou mesmo o Rheyne dentre tantos outros que nem ouvi ainda.

A música sempre habitou meu ser, sempre foi parte do meu eu interior, mesmo quando em meditações a música se apresentava, seja no sopro do vento nas folhas das árvores, nas ondas do mar, no correr dos riachos, cantos dos pássaros, cigarras e até trovões.

Esses sons sempre me deram prazer na vida e ainda me dão o que não entendo é como há pessoas que conseguem viver com os estrondos que não sejam os trovões, como bombas, tiros, fogos de artifícios, gritos de desesperos, sirenes de ambulâncias, bombeiros ou mesmo polícia. Parece-me um mundo de loucos, de dementes, mas sei que isso também é o que chamam de coisa de gente.

Aproveitei também nesse final de semana para conversar com alguns amigos e meus filhos sobre a política atual e confesso que isso me deixou da seguinte maneira. Disse que me sentia ao mesmo tempo envergonhado e revoltado, nunca em toda minha vida havia visto tanta gente ruim.

Lembrei-me de uma amiga que é zeladora na Bahia de um tradicional terreiro de Candomblé e ela me disse, “É meu filho, casa de santo se não tomar cuidado é fogo, se colocar muro muito alto somos chamados de hospício e se colocarmos uma lona quando chove ai dizem que é circo”.

Pensei nessa frase dela e reproduzi no momento atual de Brasília onde construíram um muro para dividir dois lados de um triangulo e já explico. De um lado vão ficar os suínos do outro os asnos, mas esqueceram de que lá dentro do prédio onde não há cerca irão permanecer os ratos.

Haja música para relaxar…

 

Sobre KAMBAMI

Quode natura date, nemo negare potere.
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12 respostas para Olá…

  1. MariaLDário disse:

    Estou assistindo agora mesmo à sessão extraordinária do senado, estou triste e contente ao mesmo tempo, ouvindo a presidenta e acreditando na sua saída. Obrigada por dividir esta publicação com todos nós, blogueiros, especialmente pelo vídeo, esplêndido.

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  2. Não me vejo nem como asno, nem como suína.

    Me vejo sim como uma cidadã brasileira consciente me unindo a Presidente Dilma em Defesa da Democracia! E solidária a ela também!

    “Os senadores que defendem o impeachment ficarão marcados na história por protagonizar o ataque mais cruel à nossa democracia desde o golpe militar de 1964. A história cobrará explicações, já que não existe base legal para justificar o impeachment.”

    Como música eu colocaria uma do Legião Urbana… Onde políticos corruptos querem tirar uma Presidente para não apenas continuarem roubando os cofres públicos como o fazerem impunemente… Assim, “Que País é Este?”:

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  3. mariel disse:

    Renato, não consigo gostar

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