SOPRO DE VENTO
por Cláudio El-Jabel
Ficamos sempre aguardando seu sopro,
Gostamos de senti-lo bater no rosto,
De forma boa como brisa a refrescar,
Faz-nos fechar os olhos, delírios, sonhar,
Por a mente em funcionamento,
Relembrar todos os bons momentos,
Verificar cada passagem, cada instante,
Viajar nessa brisa que se torna delirante,
É como acariciar a face com carinho,
O vento bom que nos mostra o caminho,
Faz-nos viajar,
Explorar até mesmo o desconhecido,
Torna-lo algo a ser percebido,
Traze-lo para nossa memoria,
Agregar e tornar-se nossa história.
“…O vento bom nos mostra o caminho…”
É bem verdade! Mas quando não conhecemos o caminho do vento… poderemos estar a caminhar contra ele, e a nossa meta que era logo ali, torna-se mais difícil alcança-la.
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Sim, mas leia aqui o poema Kitembu e vera que quando estamos sem rumo, ele sempre mostra o caminho. Pelo menos é assim que muitos povos africanos crêem. 🙂
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(https://kambami.wordpress.com/2013/04/13/127/)
“…tempo sempre nos encontra…”
Sim, como veneração a Kitembu, uma bandeira em um mastro quando embalada pelo vento, passou a simbolizar para o povo bantu o rumo a adotar, para confluírem com a alegria e a prosperidade.
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😉
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Me fez lembrar do início de cadeirante, nos sonhos eu caminhava mais era como se o vento me sustentasse. Mesmo quando eu hesitasse “consciente” de que não andava mais, parecia que ele dizia que eu não cairia, que ele estava ali… Teve até um sonho onde eu dentro de um ônibus já perto de descer, ai ele se fez presente, como uma lufada, e então eu levantava da cadeira caminhava até a porta e descia então do ônibus…
Assim, não tenho como gostar dele também 🙂
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